quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Gé e idealismo.


...Amor platônico, sim, o idealismo do meu querer! Anos passam e só faz crescer... Potência de vontade a te ter, porém Platão um sonho lhe torna.
Olhos, boca, verde e vermelho... Cores e formas do desejo!
Silhueta, movimento, charme e sedução... Fome por suas entranhas me desperta!
Mulher, menina, perdida sem um chão para se apoiar, cega mas a tatear um mundo único em suas mãos formou! Admiração minha por tal criatura brutalmente bela de ser e essência, que aos seus olhos meu reflexo se desfigura!

Não vejo saída, só idealismo, pois errado tudo fez ou tudo fizera de errado, para tudo que admiro ficar guardado e não valorizado! Valor que queria lhe dar por minhas mãos, suor e sentir.