quarta-feira, 23 de março de 2011

C.arnaval - 06.02

O começa de nossa história..
Travestido, invertido em ritmo de carnaval.
Foi uma festa, 300 mil espectadores!
Ao meio de tantos, só o singular me prendia atenção..
E nesse descompasso, perdi minha solidão!
Pois a mão do singular pedi!
E um sim ouvi, então em ritmo de carnaval pervertido um casal surgiu.

Agora a detalhes me prendo.
Ao abrir essa mandíbula, um antro delicado e úmido me aconchega!
Ao toque desse tecido carnoso, um arrepio sinto!
Por minha face bruta em seu pescoço, ao êxtase me entrego!
Por meus olhos em seus traços, a contemplar fico!

Mas nada supera a presença de sua singularidade, onde preencho o vazio de minha conturbada existência, onde um silêncio entre nós, fala mais do que uma multidão, e nesse arranjo só cresce o meu desejo!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Estranha íntima

Sempre acompanhada e em segundo plano, pois estranha era!
Porém aos poucos notada. Sim, cada vez mais notada,
com o tempo mais e mais notada, percebida, admirada.

Essa mulher pequena, delicada e bela foi criando proporções de um gigante
aos meus olhos, pois mais atenção por ela entregava. Porém sempre acompanhada!

Com o tempo, tal estranha, íntima se torna, com força e vontade cria-se um
desejo de tê-la sempre por perto, porque delicadeza tão bela, rara é de ser ver!

Hipnotizado fui arrastado aos seus braços e lábios, onde me perco sem querer ser encontrado, pois nesses braços encontrei um calor, uma voz, que bem me faz.

Hoje reparo nos seus gestos e jeitos, nos pequenos detalhes me ato com toda atenção, em cada movimento de seu corpo a suspiros me entrego.. Nenhum instante perco ao seu lado, pois grande pecado seria desperdiçar essa intimidade, com antiga estranha!

E esse apaixonado finaliza com: Vamos continuar essa história interessante que o destino estranhamente nos presenteou.