terça-feira, 16 de setembro de 2008

Quer ser meu amigo?


Por um minuto paro e penso... Por quanto tempo vou me enganar, mas não só a mim, aos outros também? Porque eu preciso do convívio ordinário com todo o tipo de gente, que nem mesmo uma única pessoa foi bastante para saciar os meus desejos, necessidades e expectativas! Nunca fui de agradar ou me esforçar por alguma companhia. Nunca realmente me importei por quem é que seja, nunca me importei comigo mesmo, creio que sou incapaz de ter algum tipo de apreço verdadeiro por qualquer ser da raça humana.

Será um passa tempo, um jogo ou um vicio? Sei que todos não passam de pobres infelizes que refletem imagens de grande falsidade, com seus abraços, sorrisos e conversas idiotas, engraçado é que faço parte disso tudo e aqui fico criticando... Não agüento mais, não sei o que fazer, nem sei quem sou e muito menos quem são os outros, porém sei que preciso deles para meus desejos mórbidos talvez, pois a verdade é que o meu verdadeiro parceiro tem o nome de solidão, algo frio, sem emoção ou sentimentos, verdadeiramente cruel e honesto, não lhe usa ou lhe engana e nem é uma mentira, pois a solidão não precisa de mascaras em sua companhia, ela simplesmente te abraça forte quebrando os ossos e espremendo todo o seu juízo, fazendo de você um incapaz diante dela. Mas melhor a solidão do que os fantoches que lhe traem, traindo a si mesmos... Que vicio maldito ser um sujo e querer um imundo ao seu lado.

Maldita são as bocas que por elas saem às bestas que lhes prendem a uma grande e perversa comedia, que gera sorrisos e risos de hipócritas ordinários que somos! É divertido, é preciso, é um evento social, todos para todos por trás de tudo que ninguém conhece, mas peço uma um brinde a tudo isso que nos nutre em nossas necessidades mais mórbidas e irracionais que está em nossas marionetes! Um dia largaremos as cordas, e passaremos a escarrar uns aos outros.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Sagrada família


Que ironia do destino. Um ser inocente, frágil que não sabe que caiu nas mãos de pessoas tão má intencionadas, pessoas que dizem serem seus pais! Pais? Não poderia ser o termo ‘seus procriadores’? Pelo que eu vejo na TV, na mídia, no que outras pessoas falam, o que são os pais, só consigo entender na teoria isso, e para mim está tão distante da minha compreensão pratica, que chego a rivalizar com a crença de Deus, a questão dos pais; para mim parece mais um conto de fadas, só acredito quando eu quero ser enganado! Será mesmo que aqueles sentimentos baratos que saem da boca dos idiotas, dos capitalistas que lucram do vazio das pessoas, que precisam de algo para ser um manequim de uma vitrine com o slogan: Sou feliz! Existe? E o pior é aquela estória ‘amor de verdade é de pai e mãe’, não é isso que vemos e vivemos... Quantos de nós já sofremos ou teve a sensação que por alguns momentos o inferno seria um lugar bem melhor do que junto aos nossos pais? Enfim, todo convívio é desumano nem tudo pode ser jogado a fogueira e fazer juras fúnebres com a força de nossa maior virtude que é o ódio incondicional para aquele que nos fere.

Mas não só dos procriadores é feita a ‘Sagrada família’, louvai também vossos irmãos que junta forças com os procriadores, para tornar a sua vida em um grito de desespero por clemência que tudo isso mude, não importando de que modo, seja derramando seus 4,5 litros de sangue em um chão sujo que um dia a ‘Sagrada família’ cuspiu ou sendo um grande filho da puta que se assume para o mundo e deixa para trás tudo aquilo que na sua vida só significou um grande vazio incompreensível que foi a sua ‘Sagrada família’.

Feliz ainda vou ser, no dia que a terra empestada de decompositores consumir toda a carne podre, mas minha vontade é além de sua carne podre, mas toda a sua essência que fede mais do que mil abutres banhados de sangue e carniça de velho holocausto, seja apagado para sempre em sua existência que nunca deveria ter ocorrido.


domingo, 14 de setembro de 2008

Zoo

O começo, um animalzinho cheio de instintos, inocência, sem plena capacidade de pensar, pensar, o quão maravilhoso seria não ter esta capacidade cruel, que suga e enlouquece os pobres de alma e os que se dedicam a verdade, mas que fascina a qualquer ser, do mais repugnante ao mais exuberante... Sorte, todos já tivemos, enquanto réis animais bonitinhos, porém podres, com todo o seu potencial imundo guardado dentro de si, evoluindo em sua maléfica essência, mas não culpais os animaizinhos eles portam o mal em si, porém a inocência de tamanha pureza, que não podemos culpá-los. Feliz enquanto animais formos , então valorizar todos os animais que são as grandes potencias para todo o mal que é essencial para o nosso circo dos horrores, com toda a miséria que nos fazem palhaços sempre com um sorriso amarelo no rosto pálido de um corpo oco.