domingo, 21 de novembro de 2010

Proibida!


Ah.. Ah.. hun.. sim, sim, desejo
O mais puro e simples desejo, desejo animal, desejo feroz
Desejo do pecado, do pecado do sangue, sim desejo sujo,
Mas verdadeiro.

Ah.. hun, pele macia, quente, tremula.. hun..
Morena, delicia, esse cheiro confunde suor, excitação, adocicado aroma
Úmido, sim, mais e mais úmido ah.. hun..
Sincero.

Tempo, distância.. só aumentar esse pecado!
Sangue, como quer misturar o único..
Perdão pois quero pecar, muito, pois muito maior,
Esse desejo.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Ser de luz..


A via sem notar, nem perceber em meu mundo lucido..
A vi, reparei e atenção dei.. Em meu mundo distorcido como criei..

Sem senso de equilíbrio, diante dos anjos fiquei..
Primeiro, menina em suas afeições e ações..
Segundo, mulher em suas paixões e tentações..

Sem mundo. Sem chão. Sem equilíbrio. Nada me restou!
Anjos, não, anjo! Com seu brilho único me tornei..
Seu e somente seu!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Esperança.

Agonia, sim agonia... O que eu sinto e o que eu fiz! Agonia.
Consumido por um sentimento ou desejo que nunca consegui explicar e não vai ser hoje que irei, mas por esse fogo que queima em mim, quando permito encantar-me por essência alheia! Por grande entusiasmo de uma criança que está a descobrir o mundo ao seu redor, por uma grande alegria fui tomado. Como grande curioso procurei explorar movido por esse sentimento, o que era a mim só contemplação, fui com objetivo de ter ao meu lado grande tesouro que só a devaneios era-me dado! Aos poucos comecei a saciar o meu desejo, estou e estarei preso ao que me apresenta como fome insaciável!

Porém todo brusco desejo de ao meu lado tê-lo, precipitado apresenta-se ao tempo das coisas humanas. Que nada mais é do que sentimentos, e sentimentos preso a um passado que não pertenço, pois grande tesouro em outras mãos esteve! Quem contem um grande tesouro gosta de cuida-lo e se engana aquele a pensar que este não guarda consigo os sentimentos transmitidos das mãos por qual ele passa. Guarda sim, tanto que depois de livre das mãos que a continha, nem a poeira, chuva ou sol remove de tal tesouro suor das mãos que outrora acariciava!

Mas acredito confiante, que nenhum tesouro queira ficar em demasiado descuido! Acredito que é de anseio novas mãos que lhe possa cuidar, mãos que eu disponho, mãos que transmitem todo o meu desejo e sentimento de tratar bem com tudo que meu ser possa entregar! Pois, a calor em minhas mãos que querem tornar tal tesouro um sol entre elas! Contudo, o que realmente importa é ser aceito por magnífico tesouro, quando suor passado ficar guardado em lembranças e deixar ser contaminado por um novo suor cheio de desejos e sentimentos.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Ouro do meu tolo.


Ser de pelos mais reluzentes que ouro...
Aonde cachos em suas curvas guardam mistérios, em sua intriga, pensamento e em cada suspiro! Aonde esse ouro que me cega levará? Pois não estou a pensar! Mas que me leve aonde tu queres, estou entregue ao seu brilho, tanto que argumento algum posso usar, pois brilho maior de tortos dentes não posso negar!
Conjunto no qual um sorriso encantador e sufocante é formado, de tanta inspiração em criatura, só posso sufocar em tanta perfeição errante!
Apesar que isso é só o meu sonhar em realizar, algo que em matéria só fico a contemplar... Anos e anos, quanto mais ou menos vou ter que esperar por vossa Conceição!

sábado, 1 de maio de 2010

Entre os dedos...


Conversando a pouco com um grande amigo, veio a mim a sensação de que a cada ano o tempo esta correndo mais apressado, como se tivesse em um movimento de aceleração, com grande artimanha e intensidade!

Então me pergunto, será que a vida quer logo abandonar essa morada, de frágil corpo em decomposição continua? Ou será que estou deixando cada vez mais de contemplar a vida em seu mais profundo hálito, voltando-me a um paralelo de aparência! Num processo que culminará em poucos sinais do mesmo, como dor, ausência e um escuro silêncio ensurdecedor!

Com este sentimento que me anseia, tiro um instante, só um único instante em sua finitude! Para, parar e simplesmente deixar o tempo/vida passar lentamente entre os meus dedos e lhe entregando o que foi emprestado, na breve incerteza dessa passagem.