quinta-feira, 11 de abril de 2013

Interações

Necessidade de subjugar, sempre que paramos por um instante e observamos os indivíduos com aos quais temos envolvimento com um grau maior de intimidade, e a nós mesmos, evidenciamos a desdenha sentimental, intelectual, comportamental e até mesmo de valores. Diminuindo qualquer aspecto da beleza única, que cada ser proporciona ao universo em que vivemos. Em uma busca excêntrica, se pondo acima dos demais com quem interage de forma bruta e nada agradável, pois o egoísmo e a necessidade vazia de autoafirmação tornasse um mecanismo de destruição das interações sociais, aonde não existirá mais com quem se comparar. A humanidade das coisas, vivemos em um mundo tão estatístico, que nos perdemos em números e comparativos gráficos, onde inteligência, sentimentos e comportamentos são medidos e subjugados ao individualismo de cada um, crendo ser o único ser de essência e não um número como os demais a sua volta. Criando uma triste frieza e acinzentar da percepção do particular de cada um, todos têm algo de peculiar, de interessante, que deve ser observado e valorizado com atenção; a beleza da vida está a nossa volta, em cada um de nós e se não soubermos apreciar isso, o que nos resta? Números e gráficos, em um vazio criado por nós mesmos, pois estamos sempre a desvalorizar o que de melhor cada amigo(a), namorado(a), pais ou seja quem for que temos próximo, sua inteligência, seus sentimentos, sua forma de agir e os valores que elas tem em relação ao mundo. Temos que ir além, um pouco de sacrifício e esforço não fazem mal a ninguém, ainda mais quando seremos recompensados com a resultante de nossas ações, por uma vida mais completa, adiante!

sexta-feira, 22 de março de 2013

Seu jeito.

Contrariar! Sim, nasci para este fim. O que é calmo tem que ser perturbado, que graça tem o consenso? Tédio, vontade gritante me preenche por baixo da minha face gélida. Imóvel? Que saco, quieto? Não mais, logo avisto o mais certo dos seres, irão abaixo todos seus dogmas, pois com meu dom, sim, contrariar até ruir toda a base desse ser, pobre coitado, ter ousadia de afirma-se em tais palavras, muita pretensão tediosa é.. Corrói-me! Ele diz que sim, chego com um não voraz, e espero a reação, conto 3, 2, 1.. Desespero toma-lhe de conta, e eis que surge um sorriso discreto no canto da boca, desfazendo a minha paralisia, mais um pouco e o ser contrapõe, (sim, agora a calmaria se esvai). Tal ser justifica a sua certeza até então inabalável. Brincadeira de criança? Pergunto-me.. Uso o seu próprio jogo de palavras e inverto, irei ver o desespero e a insanidade aflorarem aos meus olhos, lindo, contagiante, estou a sorrir arregalando todos os dentes! Foi-se o tédio de uma certeza, agora irá se contorcer, analisar e averiguar toda a sua certeza. Sei que fiz o bem, mas nada altruísta de minha parte, o que lhe fiz, foi para satisfazer esse desejo esfomeado que me contém desde consciência adquiri! Contrariar é minha essência, agitação e perturbação, alimentam-me. Revolucionar o dito certo, meu objetivo, quero deixar minha marca, ser mais um pacificador? Jamais, quero guerra, quero vida e sangue correndo em mim, pois gélida face me destrói! Vou adiante contrariando tudo que vier ao meu encontro, sem medo, sem vergonha, pouco importa, quero marcar, que seja você, que seja o mundo!