terça-feira, 1 de junho de 2010

Esperança.

Agonia, sim agonia... O que eu sinto e o que eu fiz! Agonia.
Consumido por um sentimento ou desejo que nunca consegui explicar e não vai ser hoje que irei, mas por esse fogo que queima em mim, quando permito encantar-me por essência alheia! Por grande entusiasmo de uma criança que está a descobrir o mundo ao seu redor, por uma grande alegria fui tomado. Como grande curioso procurei explorar movido por esse sentimento, o que era a mim só contemplação, fui com objetivo de ter ao meu lado grande tesouro que só a devaneios era-me dado! Aos poucos comecei a saciar o meu desejo, estou e estarei preso ao que me apresenta como fome insaciável!

Porém todo brusco desejo de ao meu lado tê-lo, precipitado apresenta-se ao tempo das coisas humanas. Que nada mais é do que sentimentos, e sentimentos preso a um passado que não pertenço, pois grande tesouro em outras mãos esteve! Quem contem um grande tesouro gosta de cuida-lo e se engana aquele a pensar que este não guarda consigo os sentimentos transmitidos das mãos por qual ele passa. Guarda sim, tanto que depois de livre das mãos que a continha, nem a poeira, chuva ou sol remove de tal tesouro suor das mãos que outrora acariciava!

Mas acredito confiante, que nenhum tesouro queira ficar em demasiado descuido! Acredito que é de anseio novas mãos que lhe possa cuidar, mãos que eu disponho, mãos que transmitem todo o meu desejo e sentimento de tratar bem com tudo que meu ser possa entregar! Pois, a calor em minhas mãos que querem tornar tal tesouro um sol entre elas! Contudo, o que realmente importa é ser aceito por magnífico tesouro, quando suor passado ficar guardado em lembranças e deixar ser contaminado por um novo suor cheio de desejos e sentimentos.