segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Sagrada família


Que ironia do destino. Um ser inocente, frágil que não sabe que caiu nas mãos de pessoas tão má intencionadas, pessoas que dizem serem seus pais! Pais? Não poderia ser o termo ‘seus procriadores’? Pelo que eu vejo na TV, na mídia, no que outras pessoas falam, o que são os pais, só consigo entender na teoria isso, e para mim está tão distante da minha compreensão pratica, que chego a rivalizar com a crença de Deus, a questão dos pais; para mim parece mais um conto de fadas, só acredito quando eu quero ser enganado! Será mesmo que aqueles sentimentos baratos que saem da boca dos idiotas, dos capitalistas que lucram do vazio das pessoas, que precisam de algo para ser um manequim de uma vitrine com o slogan: Sou feliz! Existe? E o pior é aquela estória ‘amor de verdade é de pai e mãe’, não é isso que vemos e vivemos... Quantos de nós já sofremos ou teve a sensação que por alguns momentos o inferno seria um lugar bem melhor do que junto aos nossos pais? Enfim, todo convívio é desumano nem tudo pode ser jogado a fogueira e fazer juras fúnebres com a força de nossa maior virtude que é o ódio incondicional para aquele que nos fere.

Mas não só dos procriadores é feita a ‘Sagrada família’, louvai também vossos irmãos que junta forças com os procriadores, para tornar a sua vida em um grito de desespero por clemência que tudo isso mude, não importando de que modo, seja derramando seus 4,5 litros de sangue em um chão sujo que um dia a ‘Sagrada família’ cuspiu ou sendo um grande filho da puta que se assume para o mundo e deixa para trás tudo aquilo que na sua vida só significou um grande vazio incompreensível que foi a sua ‘Sagrada família’.

Feliz ainda vou ser, no dia que a terra empestada de decompositores consumir toda a carne podre, mas minha vontade é além de sua carne podre, mas toda a sua essência que fede mais do que mil abutres banhados de sangue e carniça de velho holocausto, seja apagado para sempre em sua existência que nunca deveria ter ocorrido.


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